
Não é possível lamentar o empate do Grêmio contra o Vasco, na noite desta quinta-feira (2). A atuação foi bem razoável, como foram algumas das últimas atuações, contra times mais fracos do que os cariocas. Criamos algumas chances de gols, levamos aquela tradicional pressão no final, escapamos de perder aos 48 minutos do segundo tempo, levando uma bola na trave, mas nada diferente do que temos visto nos últimos jogos do Grêmio.
O problema não foi o empate contra o Vasco, um time grande, que, certamente, disputará uma das vagas para a Série A. O problema, sim, foram os empates contra Vila Nova, Criciúma e Ituano, times inexpressivos da Série B. O problema foi o empate contra a Ponte Preta. A derrota contra a Chapecoense. Derrota pro Cruzeiro e empate com o Vasco são do jogo, rotina de jogos entre times grandes.
Seguimos com dificuldades de fazer gols, como temos visto nos últimos jogos. Acredito que esse problema Roger terá dificuldades de resolver, tendo em vista nosso esquema de jogo e as peças que temos disponíveis. A bola não chega para Diego Souza. Outro problema é que, quando Thiago Santos está em campo, a vitória não vem, isso é certo.
Acredito que esse jogo não serve de parâmetro para nada, uma partida que Roger chegou extremamente pressionado, tendo que buscar resultado contra um adversário motivado, dos melhores da Série B.
Se a direção está vendo o que está acontecendo, dará suporte ao técnico, seja ele quem for. E esperamos que a pressão diminua, que o Grêmio consiga fazer ao menos um gol no próximo jogo para ganhar uma partida, algo fundamental neste momento de crise que o clube vive na Série B.
E que a direção não ache que a “mágica” de trocar o técnico, neste momento, funcione.