O Grêmio inicia a caminhada em busca do hexacampeonato da Copa do Brasil nesta terça-feira (1º). O Tricolor enfrenta o Mirassol, às 21h30min, no interior paulista, pela primeira fase da competição nacional. O time de Roger Machado conta com a vantagem do empate para poder avançar no torneio.
Em entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, na noite desta segunda-feira (28), o vice de futebol Denis Abrahão falou sobre a perspectiva gremista para o duelo.
— Temos a obrigação de passar. Temos de chegar o mais longe possível. O Grêmio gosta deste tipo de competição — afirmou, ressaltando os outros desafios do Tricolor na temporada:
— Nosso objetivo é ser pentacampeão (do Gauchão). É quase que uma obrigação. É a nossa prioridade zero, por ser a primeira disputa do ano. (No Brasileirão) O Grêmio caiu para a Série B, nós reconhecemos isso. Nossa obrigação é voltar para a Série A. É voltar e voltar.
Denis Abrahão também comentou a respeito dos atos de violência ocorridos antes do Gre-Nal 435, que seria realizado no sábado (26). Na chegada ao Beira-Rio, o ônibus com a delegação gremista foi apedrejado. O volante Villasanti acabou sendo atingido e teve de ser levado ao hospital.
— Os torcedores estão tristes. Onde vai parar isso? Quem vai tomar uma decisão contra esse tipo de situação? Nós não temos autoridade para terminar com isso, mas temos de ter uma atitude. O Grêmio deu um belo exemplo, juntamente com o Inter, em não jogar. Todos nós ainda estamos impactados com a situação, que nos preocupa. O vandalismo está tomando conta do esporte e isso é muito perigoso. A impunidade não pode ser algo perene — pontuou.
O dirigente relatou a conversa que teve com Villasanti nesta segunda. O paraguaio ficou fora da viagem para Mirassol.
— Conversei com o Villasanti. Ele estava ainda um pouco tonto. Tem um pouco do psicológico também. Ele não pode ter contato, não pode cabecear uma bola. Ele fez fisioterapia e musculação e sentiu-se um pouco tonto — contou.
Questionado a respeito da preocupação com a disputa do clássico, remarcado para o dia 9 de março, Denis Abrahão mostrou estar tranquilo quanto ao ambiente.
— Não me preocupa. São grandes profissionais (jogadores). Se eu puder fazer um pedido, é para que a gente jogue futebol. Deixe essa passionalidade, essa intolerância para quem não é do ramo da bola — concluiu.