Se o Grêmio permanecer na Série A do Brasileirão, será pelo número de vitórias. Para isso, o Tricolor precisa vencer o Atlético-MG e torcer para que Juventude e Bahia percam seus jogos. Assim, os três times teriam os mesmos 43 pontos, mas a equipe gaúcha ficaria na frente dos adversários pelo números de triunfos durante as 38 rodadas — seriam 12, contra 11 dos baianos e 10 dos caxienses. Esse é o primeiro critério de desempate da competição.
E a equipe atualmente treinada por Vagner Mancini demorou a conseguir a primeira vitória no Brasileirão. Ela só veio na 12ª rodada, contra o Fluminense, no Maracanã — com um gol de Pinares, agora já fora do clube, no final da partida. Três rodadas depois, o Tricolor voltou a conquistar três pontos ao vencer a Chapecoense, de virada, por 2 a 1, na Arena.
A partir daí, as vitórias chegaram em pequenos blocos. O Grêmio derrotou Cuiabá e Bahia, primeiro. Depois, Ceará e Flamengo, nas rodadas de abertura do returno da competição. Passou um tempo sem vencer e voltou a ganhar apenas na reestreia de Vagner Mancini como técnico da equipe, contra o Juventude. Com ele, o Tricolor ganhou mais quatro vezes, contra Fluminense, Chapecoense, Bragantino e, por último, São Paulo.
Caso bata o Atlético-MG na quinta, o time gaúcho chegará à 12ª vitória, o mesmo número de equipes que ocupam a primeira página da tabela de classificação. Atualmente, por exemplo, o América-MG, oitavo colocado, que está se classificando para a fase preliminar da Libertadores, tem 12 vitórias.
O grande problema do Grêmio em 2021 foi o grande número de derrotas no campeonato — 19 vezes, um turno inteiro —, mas a quantidade de empates também complicou a situação do Tricolor — foram apenas sete.
A título de comparação a campanha que levou a equipe gaúcha ao sexto lugar na temporada passada, o Tricolor teve 14 vitórias, 17 empates e apenas sete derrotas. Na ocasião, o time ficou com 59 pontos, 16 a mais do que ainda pode fazer neste ano.