Uma das prioridades do Grêmio para 2022 é a contratação de um meia-armador, função considerada importante na Série B. A ideia é buscar de cinco a seis jogadores para todos os setores, com prioridade para atletas jovens, com força física e competitividade. O clube também debate a situação dos goleiros e analisa investir em um atleta mais experiente para a função.
A busca por um novo camisa 10 se deve a uma convicção do técnico Vagner Mancini e do departamento de futebol e à saída de Jean Pyerre. Para o meio-campo, a ideia é contratar ainda um segundo volante, com qualidade na saída de bola, que se somará a Thiago Santos e Lucas Silva como alternativas para o setor.
O clube buscará ainda um centroavante para repor a saída de Diego Souza, que não teve o seu contrato renovado. Mesmo com mais um ano de contrato, o colombiano Borja deve ser incluído em uma negociação com outro clube. Já o argentino Diego Churín é considerado um reserva útil para a Série B.
O Grêmio busca ainda um zagueiro, em função da lesão de Kannemann, e dois laterais, para repor as saídas de Vanderson, Rafinha e Diego Barbosa. A ideia é montar um time mais jovem, forte e intenso, com menos toque de bola e mais competitividade.
Uma situação que gera debate nos corredores da Arena envolve os goleiros. Boa parte da direção entende que o grupo está bem servido nesta posição com os garotos Brenno e Gabriel Chapecó. Porém, há correntes importantes do clube que defendem a contratação de um jogador mais experiente para a posição, em função da tensão que envolve a disputa da Série B. A questão ainda será melhor analisada internamente.
Outro desafio será reduzir a folha de pagamento, que bateu na casa dos R$ 14 milhões em 2021. Com as saídas já anunciadas de Rafinha, Cortez e Diego Souza, já foi feita uma economia de R$ 1,5 milhões por mês. O clube irá confirmar nos próximos dias a venda de Vanderson para o futebol inglês e pretende liberar Paulo Miranda, Alisson, Jean Pyerre, Everton e, principalmente Douglas Costa, o maior salário do grupo.
Com todas as saídas acima, a folha cairá para R$ 9,5 milhões. Porém, a meta é ter um gasto total em salários de aproximadamente R$ 7,5 milhões. Para isso, a direção precisará se desfazer de mais atletas e usar a criatividade na busca por reforços.