Uma das prioridades do Grêmio para a Série B é reduzir a folha de pagamento, que bateu na casa dos R$ 14 milhões mensais em 2021. Este foi o principal motivo para as liberações de Rafinha, Cortez e Diego Souza, anunciadas nesta quarta-feira (15). A meta do clube é que o total de salários do grupo profissional no próximo ano seja de no máximo R$ 7,5 milhões.
A ideia da direção é liberar mais de 10 atletas. As saídas de Rafinha, Cortez e Diego Souza já garantiram uma economia de R$ 1,5 milhão. Nos próximos dias, uma nova leva será anunciada, com jogadores que serão negociados.
O lateral-direito Vanderson está sendo vendido para o Brentford-ING, por 11 milhões de euros. Já o meia Jean Pyerre tem uma negociação em andamento com o Alavés-ESP. Além disso, o zagueiro Paulo Miranda e os atacantes Alisson e Everton Cardoso serão cedidos a outros clubes.
A economia mais significativa envolverá o meia Douglas Costa. O jogador tem salários de aproximadamente R$ 1 milhão, que podem chegar a R$ 1,5 milhão dependendo de objetivos atingidos. O São Paulo tem interesse no atleta e busca acerto com um investidor para formalizar uma proposta ao Grêmio. O Atlético-MG também monitora o jogador.
Sendo confirmadas as saídas de Vanderson, Paulo Miranda, Jean Pyerre, Douglas Costa, Alisson e Everton Cardoso, a folha será reduzida de R$ 14 milhões para R$ 9,5 milhões. Faltaria uma economia de mais R$ 2 milhões, o que é considerado um desafio. Afinal, além de liberar atletas, o clube precisará contratar de cinco a seis reforços para a disputa da Série B.