A derrota em Goiânia por 2 a 0, para o Atlético-GO, foi a 14ª do Grêmio pelo Brasileirão 2021. O resultado na noite de segunda-feira (25), que manteve a equipe na zona de rebaixamento, teve gosto amargo pela possibilidade de deixar a posição incômoda. GZH apresenta três motivos para o Tricolor não ter conseguido retornar do Centro-Oeste com resultado positivo.
Peso emocional
O fator mental é apontado como algo que está atrapalhando o rendimento dos jogadores em campo. Nitidamente, após sofrer o primeiro gol na etapa inicial, os atletas acabaram tendo o ritmo de atuação quebrado e viu o adversário crescer na partida. O técnico Vagner Mancini admitiu a preocupação com o tema:
— Esbarramos em alguns erros. Não tem como chegar com uma varinha mágica e corrigir todos os erros em dois jogos com uma semana de trabalho. É necessário tempo, cabeça no lugar, que sejamos mentalmente equilibrados para não piorar a situação — relatou o treinador.
Falta de pontaria
Outro tópico levantado após o resultado adverso é a ausência de efetividade do setor ofensivo. Nos dois primeiros jogos da "Era Mancini", os números de finalizações estão aumentando, porém ainda esbarra na falta de pontaria. Segundo o vice de futebol, Dênis Abrahão, o problema foi essencial para não conseguir vencer o enfrentamento em Goiânia:
— O time teve inúmeras oportunidades, mas não matamos. O futebol é isso. Quem não mata, toma os gols.
Falhas individuais
No primeiro gol, além do posicionamento equivocado de Paulo Miranda, as tomadas de decisões de Vanderson e Brenno geraram o primeiro gol do Atlético-GO. Posteriormente, o defensor, bancado por Mancini, errou o bote e cometeu pênalti na área. Logo, o Grêmio acabou sucumbindo em falhas individuais dos jogadores.
— Quando perde, gera uma série de especulação em cima dos atletas. Não podemos olhar assim, temos que olhar o todo e priorizar o coletivo. Todos precisam dar sua contribuição, não só os que entram em campo. Quem está no banco, todos de fora, tudo faz parte do ambiente — declarou Mancini.