Após três dias de folga, a reapresentação do elenco do Grêmio, na tarde desta quarta-feira (1º), foi marcada por um forte protesto em frente ao CT Luiz Carvalho. Entre 150 e 200 torcedores aguardaram a delegação em frente ao local e recepcionaram o ônibus, que trazia os atletas, a pedradas. Houve confronto com a Brigada Militar.
Por volta das 13h, membros de torcidas organizadas já começaram a chegar ao local, carregando consigo instrumentos musicas e faixas, que hostilizavam alguns jogadores do elenco principal, como Ferreira, Luiz Fernando, Éverton Cardoso, Diogo Barbosa, Paulo Miranda e Cortez. O presidente Romildo Bolzan Júnior e o vice-presidente de futebol Marcos Herrmann também foram citados nos cartazes.
Como o protesto havia sido convocado nas redes sociais desde a noite desta terça (31), o clube acionou a Brigada Militar, que enviou um contingente de cerca de 20 policiais ao local. Além disso, orientou os atletas a se apresentarem direto na Arena, de onde foram levados por um ônibus até o Centro de Treinamentos, localizado do outro lado da BR-290.
Porém, assim que avistaram o veículo se aproximar do pórtico de entrada do CT, os torcedores arremessaram pedras e fogos de artifício em direção à delegação. Imediatamente, os policiais formaram um corredor com seus escudos, para proteger a passagem do veículo, e responderam com bombas de efeito moral. Aos poucos, os torcedores dispersaram em direção ao bairro Humaitá.
O clima tenso foi criado por conta da má campanha da equipe, que figura na zona de rebaixamento do Brasileirão. Com o adiamento da partida com o Atlético-MG, por contada da rodada tripla das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, o Tricolor terá uma semana e meia para treinar até voltar aos gramados. O próximo jogo só será disputado no dia 12 de setembro, contra o Ceará, na Arena.