A Justiça do Rio Grande do Sul determinou a suspensão por 180 dias da Geral do Grêmio e da Torcida Jovem por conta dos atos de vandalismo ocorridos durante protesto no CT Luiz Carvalho, em 1º de setembro. Também foram suspensos os quatro torcedores presos em flagrante no ocorrido — Gustavo Ayres da Silva, Eduardo Francisco Miller, Marcus Vinícius Santos de Souza e Pedro Ruan Miller. A decisão cautelar foi assinada pelo juiz Marco Aurélio Martins Xavier no último sábado (4).
Segundo o documento, a punição passará a valer assim que a presença do público nos estádios for retomada. À Geral e à Jovem, fica proibido o uso de faixas e instrumentos em qualquer estádio que o clube jogar pelo prazo determinado.
Os quatro torcedores identificados, com os quais GZH busca contraponto, terão de se apresentar a uma Delegacia de Polícia meia hora antes das partidas do Tricolor em Porto Alegre ou em distância inferior a 200 quilômetros da Capital, permanecendo no local até meia hora depois do jogo. Em eventos com uma distância superior, eles terão de se apresentar na hora de início e não precisarão ficar na DP.
Foi marcada para 17 de setembro nova audiência admonitória a fim de oficiar o Grêmio para barrar o acesso dos torcedores, bem como CBF e FGF, para que deem cumprimento à pena.
"O Grêmio deverá bloquear o acesso biométrico dos torcedores das organizadas suspensas, impedindo o acesso no local destinado às organizadas, enquanto perdurar a sanção aqui aplicada. Não haverá impedimento de ingresso em outros locais do estádio, desde que a aquisição seja feita como consumidor avulso, sem vinculação ao quadro social, ou torcida organizada", diz o documento.