Embora eu já tenha feito abordagens sobre as transações que o Grêmio vem promovendo, cabe ainda uma manifestação sobre elas e uma posterior reflexão. A saída de Ferreira parece que independe da vontade do clube. A propósito, este jogador, sob o manto de seu empresário, vem adotando posicionamentos éticos e morais que não são recomendados.
O primeiro foi na época da sua renovação de contrato, que parou na justiça, por obra de ambos, atleta e representante. Qualquer atitude do jogador foi, sempre, no sentido de pressionar o clube, sem diálogo.
Agora, de forma hostil e surpreendente, após faltar aos trabalhos por três dias consecutivos, anuncia que vai deixar o clube. No campo, teve um bom início e, depois, reduziu muito sua produção. Ainda não foi o jogador que esperávamos que fosse. Juntando todos estes fatores, e trazendo bons recursos financeiros ao Grêmio, estou admitindo sua saída, porque não podemos ficar refém de um atleta com esse perfil e inconfiável.
Matheus Henrique e Ruan estão praticamente negociados. Apenas com data de saída a definir. Borja, contratado na terça-feira (3) , me faz lembrar o centroavante do Atlético Nacional de Medellín, quando foi um grande goleador. Se repetir aquelas jornadas, será um grande acréscimo.
O importante, numa contratação, é que o atleta venha com ambição de jogar. E, no caso de Borja, que venha para fazer gols. Isso que o clube está precisando.