Antes de completar um mês no cargo, Tiago Nunes confirmou o Grêmio na primeira decisão, vencendo o Caxias por 2 a 0, neste domingo (9), na Arena. O adversário também será inédito: o rival Inter, em duas finais nos próximos domingos. Antes do primeiro Gre-Nal profissional dele, no entanto, há o Lanús, da Argentina, na quinta-feira. Ele e o grupo precisarão alternar o foco entre a Copa Sul-Americana e o Gauchão nos próximos dias.
— Gre-Nal sempre é um jogo especial, tem que ser tratado assim. Quem é da aldeia sabe o quanto é valorizado e faz parte da nossa cultura desde sempre. Temos uma rotina de trabalho bem estabelecida ao longo de toda semana, levando em consideração as individualidades dos jogadores e alguns conteúdos táticos a serem abordados — projetou o treinador Tiago Nunes, em entrevista coletiva. — Temos, também, um jogo importante na quinta-feira, decisivo contra o Lanús. Há uma diferença de 3 pontos e vamos fazer por merecer a ampliação dessa vantagem para encaminhar a classificação — complementou.
A vantagem relativa do Tricolor é não precisar viajar antes de começar a decidir o Estadual. O duelo contra o Lanús será na Arena, e o do Inter, no Beira-Rio. O Colorado, no entanto, está na Venezuela para enfrentar o Tachira pela Libertadores, mas retornará a tempo de não chegar tão desgastado no clássico do próximo domingo, avalia o técnico gremista:
— Não tem como ter avaliação exata sobre isso. Viagens sempre desgastam e são mais difíceis, mas na outra semana quem vai fazer uma viagem longa é o Grêmio. Então no final das contas acaba tudo muito equilibrado. É um jogo tão especial e importante, que a superação e força de vontade dos atletas acaba equiparando tudo isso. O importante é fazer um bom jogo independente de viagens ou sequência de jogos.
A classificação do Tricolor para a final do torneio regional foi conquistada em cima do Caxias. Apesar da vantagem construída no confronto de ida, o Grêmio precisou medir forças dentro da Arena para repetir o placar favorável e eliminar o atual vice-campeão estadual.
— Foi um jogo duro, nada diferente do que esperávamos. O Caxias é um adversário historicamente difícil de enfrentar. Muito físico e de marcação. Tentam explorar a força da primeira e segunda bola, jogadas de contra-ataque também. Mas nossa equipe teve maturidade, conseguiu tocar a bola de lado, ter um bom volume de jogo e chegar ao último terço com condição de drible e finalização — avaliou Tiago Nunes.
