A derrota do Grêmio por 2 a 0 para a Universidad Católica, nesta quarta-feira (16), na volta da Libertadores aconteceu sem a presença de sete desfalques: Maicon, Kannemann, Victor Ferraz e Jean Pyerre, lesionados, Everton, com sintomas de gripe, e Pepê e Paulo Miranda, ambos suspensos pela briga no Gre-Nal de março. O técnico Renato lamentou as baixas, mas afirmou que o problema não é exclusivo do Tricolor no ano da pandemia.
— Lesões acontecem em todos os clubes. No Grêmio não é diferente, infelizmente. Temos uma sequência de jogos, de viagens e ficamos muito tempo parados. São coisas normais do futebol — ponderou Portaluppi, em entrevista coletiva após o jogo.
Além dos problemas musculares, adaptações ao modelo de jogo e a própria troca das peças na equipe também figuram como dificuldades para o bom desempenho gremista, na visão do treinador. Para Renato, a soma dos fatores teve como produto a pior atuação da equipe na temporada.
— Às vezes a gente precisa mudar o esquema devido à ausência de muitos jogadores. Às vezes os jogadores se desentendem em campo devido à falta de entrosamento. Não é fácil jogar sem sete ou oito jogadores. Infelizmente, não tivemos numa noite feliz e o adversário com certeza fez a melhor atuação dele no ano — argumentou o técnico.
O Grêmio volta a campo no domingo (20), contra o Palmeiras, pelo Brasileirão. A cabeça dos jogadores, no entanto, estará mais preocupada com o Grupo E da Libertadores, no qual o Tricolor busca classificação precisando pontuar contra o Inter, na quarta rodada, marcada para a próxima quarta-feira (23), em clássico a ser disputado no Beira-Rio.
— Agora é muita calma nessas horas. Pensar em trabalhar e tentar recuperar os jogadores que estão no departamento médico — projetou Renato.