A derrota por 2 a 0 para a Universidad Católica, na quarta-feira (17), irritou a cúpula do Grêmio. O descontentamento com a atuação do time poderá incitar mudanças no departamento de futebol. Os mais pressionados são o preparador físico, Márcio Meira, e o executivo de futebol, Klauss Câmara.
O preparador foi contratado no início de 2020 para substituir Rogério Dias, demitido pela direção tricolor ainda em janeiro. Antes de vir para o Grêmio, Meira estava no Muangthong United, da Tailândia. Com passagens por Fluminense, Flamengo, Botafogo e Athletico-PR, o profissional era visto como um nome experiente no mercado.
Agora, no entanto, a contestação é grande devido à baixa intensidade da equipe nas partidas. As diversas lesões musculares também entram neste contexto de críticas ao preparo físico. Por isso, o profissional passa a ter o cargo ameaçado.
Em outra ponta, o executivo de futebol Klauss Câmara tem o nome contestado por parte da diretoria. Algumas contratações, como a de Thiago Neves, pesam contra o profissional, que chegou ao clube no início do ano passado em substituição a André Zanotta, que foi para o FC Dallas, dos Estados Unidos.
Oficialmente, o clube não confirma essas informações. Mas, nos bastidores, o descontentamento com o trabalho de ambos não passa despercebido. Enquanto a pressão sobre a dupla é forte, internamente a diretoria do Grêmio mantém a confiança no trabalho do técnico Renato Portaluppi. Uma demissão do comandante é descartada.
Os jogos contra Palmeiras, domingo, pelo Brasileirão e, depois, o Gre-Nal da próxima quarta-feira, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores, podem ser decisivos para a decisão sobre as trocas no departamento de futebol tricolor.
