Há 16 meses sem atuar por causa de uma cirurgia no joelho direito, Marcelo Oliveira está próximo de vestir de novo a camisa do Grêmio. O atleta de 33 anos está recuperado da cirurgia de reconstrução ligamentar, mas ainda carece de mais treinamentos com bola para adquirir ritmo para estar em condições de ficar à disposição de Renato Portaluppi. O fato é celebrado pelo defensor.
— Alegria enorme de poder estar voltando aos treinos — comemora.
— O principal foi eu ter recuperado bem, estar 100% da cirurgia e agora é estar evoluindo no dia a dia — complementou.
Em entrevista ao programa Domingo Esporte Show, da Rádio Gaúcha, na manhã deste domingo (9), o zagueiro relembrou que não é a primeira vez que enfrenta o processo de recuperação. Há mais de uma década, quando estava no Corinthians, também vivenciou momentos de recuperação. Ele relata ter tido todo o apoio do Grêmio no período e projeta mais algumas semanas para o tão esperado retorno.
Marcelo Oliveira foi o primeiro reforço de Romildo Bolzan como mandatário do Tricolor. No final de 2014, foi anunciado para reforçar a equipe não somente na lateral esquerda, mas também como volante.
— Cheguei aqui em 2015, estou na minha sexta temporada no clube. Sou muito feliz no Grêmio. Lembro da entrevista que dei quando cheguei, que era um sonho vestir a camisa do Grêmio. Não era da boca para fora — revelou.
Desde então, colaborou nos momentos de conquistas do clube. Para ele, o segredo está na união dos atletas:
— A união desse grupo, os jogadores que estão aqui, o trabalho que foi feito ao longo destes anos. Estamos colhendo com títulos e vitórias. Quando vieram as dificuldades a gente se uniu mais ainda. Sempre acertamos o que tinha para acertar olho no olho — disse.
Apontado como uma das lideranças do elenco nos últimos anos, o zagueiro destaca que o principal papel é de servir como espelho e companheiro aos colegas:
— No meu ponto de vista, um líder ele não faz as coisas para que fique bem para ele, mas para as pessoas. Não só no futebol, mas no geral — ressaltou.
Marcelo foi dono da lateral esquerda até a chegada de Cortez em 2017. Passou para o banco de reservas e apareceu menos dentro de campo. Para 2019, até a lesão, foi efetivado como defensor pelo lado esquerdo, reserva imediato de Kannemann. Ele fez elogios a dobradinha do argentino como Pedro Geromel, mas também a Guilherme Guedes, que foi alçado à titularidade recentemente.
— O Kannemann dá a pancada e o Geromel dá a classe — brinca.
— A gente fica muito feliz. É um menino que tem muitas condições de ir longe — elogiou.
*colaborou Saimon Bianchini