Do início até o término de alguma competição, os times e elencos sofrem alterações. Em torneios disputados como a Libertadores não é diferente. Nas três conquistas do Grêmio alterações foram promovidas nas relações e intenções iniciais dos treinadores, como as saídas de Pedro Rocha e Bolaños em 2017.
GaúchaZH listou as substituições realizadas nas campanhas vitoriosas do Tricolor na Libertadores. Confira:
1983
No primeiro título gremista da Libertadores, apenas uma substituição: a saída do ponta Odair para a entrada de Mazaropi. O goleiro, contratado junto ao Vasco, foi um reforço escolhido para agregar ainda mais qualidade ao plantel a partir da fase semifinal, disputada em uma nova etapa de grupos. Há alteração foi obtida pelo presidente gremista, Fábio Koff, em reunião no sorteio que definiu os adversários do Tricolor no Peru. O motivo, além do reforço, foi a lesão sentida por Odair. Assim, o goleiro histórico ficou com a camisa 24 no primeiro título continental da história do Olímpico.
1995
Sob o comando de Luiz Felipe Scolari, o time não teve alterações na lista original. A grande modificação foi antes do torneio iniciar. O meia Emerson passou por lesões e assim não pode ser utilizado na campanha do bicampeonato da Libertadores. Inclusive, Nildo, reserva do ataque formado por Jardel e Paulo Nunes, era o camisa 10.
Após a recuperação, o jovem foi importante em outros títulos pelo Tricolor e chegou à Seleção Brasileira. Porém, não levantou a taça da América em 1995.
2017
O ano com mais substituições em todos com modificações nas relações foi justamente o último título continental gremista. Em dois momentos foram liberadas três substituições: antes das oitavas e 48 horas de antecedência às semifinais. Num primeiro momento, o Grêmio trocou Gata Férnandez (liberado para retornar ao Estudiantes), o volante Machado e o goleiro Dida (por critérios técnicos) por Douglas, Arroyo e Paulo Victor, respectivamente. Apenas o meia não atuou no torneio, por conta da nova lesão ligamentar que impediu o retorno em alto nível pelo clube.
Mais adiante, três atletas foram sacados: Pedro Rocha foi vendido ao Spartak Moscou, Bolaños foi emprestado ao Tijuana-MEX e Lincoln perdeu espaço. Dos substitutos apenas Cristian não teve papel importante nas partidas contra o Lanús, já que Cícero e Jael participaram da construção da vitória no confronto de ida da final da competição.