No último capítulo da série que recorda treinadores que quase trabalharam no Grêmio, GaúchaZH conta a história de Nelsinho Baptista. O profissional foi procurado pelo Tricolor no início da temporada de 2009, mas estava empregado e preferiu continuar no seu clube: o Sport.
A direção gremista buscava um treinador no mercado depois de demitir Celso Roth, ainda no primeiro semestre daquele ano. Depois de ter sido vice-campeã brasileira na temporada anterior, a equipe liderava o seu grupo na Libertadores. Porém, três derrotas consecutivas em Gre-Nais determinaram a eliminação precoce no Gauchão, fazendo com que os dirigentes criassem a convicção de que era preciso uma troca no comando técnico.
Depois de sondar Dorival Júnior, que estava no Vasco, o Grêmio se voltou com toda a força para Nelsinho. A escolha não se dava por acaso. Em 2008, ele havia levado o Sport a um inédito título da Copa do Brasil. Contudo, preferiu dar continuidade ao seu trabalho na Ilha do Retiro.
— Tenho um compromisso com a diretoria do Sport, eles têm um projeto e me incluem nele. Eu sou feliz aqui e não vejo razão para sair. Já disse não ao Grêmio, então não tenho mais nada para comentar. Houve uma conversa para saber se haveria uma possibilidade de me contratarem, e eu recusei — explicou o profissional à época, em entrevista coletiva.
De fato, Nelsinho Baptista é, até hoje, um ídolo do clube pernambucano. Mas isso não impediu sua saída apenas um mês depois de ter negado o convite gremista. Sua carreira teria continuidade no Kashiwa Reysol, do Japão. Já o Tricolor manteve Marcelo Rospide no comando interino do time até a chegada de Paulo Autuori, que estava no Catar.