Com o aumento de casos do coronavírus no Rio Grande do Sul e a impossibilidade da realização de partidas em território gaúcho, o Grêmio poderá viabilizar os seus compromissos como mandante no Brasileirão em outros locais. A medida será analisada caso a competição inicie com o veto estadual para a atividade esportiva nos clubes de futebol. São três as alternativas mais ventiladas nos bastidores para receber o Tricolor.
Tudo indica que a grande favorita para recepcionar Renato Portaluppi e seus comandados seja a cidade de Criciúma, pela tendência de treinamentos no sul catarinense. Caso exista alguma impossibilidade do município distante 285 quilômetros da capital gaúcha, alternativas mais distantes são ventiladas entre os dirigentes: Chapecó e Cascavel.
Pela possibilidade de transporte aéreo, as duas sedes também são viáveis. O Oeste de SC recebeu a Série A nacional, com a Chapecoense, entre 2013 e 2019. Questões de logística e estrutura são favoráveis ao Tricolor atuar por lá. Inclusive, o local já recebeu o duelo de reabertura do Campeonato Catarinense, vencido pelo time da casa contra o Avaí, por 2 a 0, na noite da última quarta-feira (8).
Como alternativa mais distante, Cascavel foi analisada. A cidade paranaense, que foi colonizada por gaúchos, já serviu como sede na pré-temporada de 2015. Sem clube nas principais divisões do futebol brasileiro, o Estádio Regional poderá ser a base gremista nas primeiras rodadas do Brasileirão, mas dependeria da liberação da prefeitura local.
Os dirigentes cogitam avançar nas tratativas nas próximas semanas para garantir a Arena à disposição para o torneio. Porém, se a casa dos gremistas não for permitida no Brasileirão, mais escolhas poderão ser ainda estudadas pelo departamento de futebol do Grêmio junto com a comissão técnica.