Mesmo não pertencendo na totalidade ao Grêmio, alguns atletas podem render receitas ao clube nos próximos anos. São jogadores negociados, mas que ainda têm parte dos direitos econômicos ligados ao Tricolor. GaúchaZH apresenta o levantamento de cinco nomes de maior relevância.
De acordo com a direção gremista são nove jogadores que se enquadram no perfil — profissionais liberados em definitivo ou que tiveram apenas parte dos direitos negociados. Os casos mais emblemáticos são de Luan e Tetê.
O Rei da América em 2017 tem metade do vínculo ligado ao Tricolor. Porém, apenas 20% efetivamente pertencem ao Grêmio. O restante é fatiado entre parceiros antigos que ajudaram o clube na época que investidores eram permitidos em transações.
Já Tetê, negociado com o Shakhtar Donetsk no começo de 2019, tem 15% assegurados numa eventual nova venda. Há detalhe importante: o percentual acordado é 15% da diferença de valor entre o que o Shakhtar pagou ao Grêmio e da quantia que receberá para liberar o jovem.
O Tricolor tem direitos em transações que envolvam ainda Jailson (20%) e Thonny Anderson (15%). O volante, que participou da campanha do tri da Libertadores, está no Fenerbahçe-TUR. Já o meia-atacante foi negociado com o RB Bragantino no início da temporada.
O último exemplo confirmado pelos dirigentes é o de Lincoln. O meia, atualmente com 21 anos, foi repassado ao Santa Clara, de Portugal, em definitivo. O time gaúcho manteve 40% do vínculo para uma futura transação e espera receber logo o valor, já que o atleta está se destacando na Europa.
Os dirigentes confirmam que há mais quatro jogadores ainda em situações semelhantes, mas não revelam os nomes. A partir da projeção do site Transfermarket, especialista em negociações e valor de mercado, o Tricolor poderia lucrar cerca de 1,4 milhão de euros (mais de R$ 8 milhões na cotação atual) em possíveis vendas destes atletas.
Confira a lista:
- Tetê: 15% (*)
- Lincoln: 40%
- Luan: 50% (divididos com parceiros, resultando em 20% de fato)
- Jailson: 20%
- Thonny Anderson: 15%
*adicionais na diferença na negociação a partir do valor da nova negociação num comparativo com a transação de saída da Arena
