A direção do Grêmio confirmou a informação trazida pelo colunista José Alberto Andrade de que o clube irá treinar em Santa Catarina. A cidade escolhida é Criciúma, na região sul daquele Estado.
— Queremos apenas seguir nossos treinos dentro de um organograma. Examinamos as condições e liberações em Santa Catarina e seguiremos nossos rígidos controles sanitários — disse o presidente Romildo Bolzan Junior.
O presidente do Criciúma, Jaime Dal Farra, confirmou as tratativas e disse aguardar por parte do Grêmio a definição de quando o grupo de Renato Portaluppi irá utilizar o CT Antenor Angeloni.
— O Grêmio utilizará nossas instalações entre 7 e 10 dias. Eles vão decidir as datas. Será uma cortesia e quando o Criciúma for ao Rio Grande do Sul utilizará o CT Luiz Carvalho — afirmou o dirigente do clube catarinense.
Confira a nota oficial do Grêmio sobre o tema:
Devido ao posicionamento do Governo Estadual em mencionar que o retorno do futebol não é prioridade em sua pauta, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense vem a público comunicar a necessidade de concluir sua preparação física, levando em conta todos os protocolos de saúde adotados para o retorno do elenco às atividades no CT, seguindo com rigidez as recomendações sanitárias para a volta aos trabalhos, diante do enfrentamento à pandemia da covid- 19.
Nesse sentido, o clube decidiu, não havendo o pleito do futebol atendido, procurar praças fora do Rio Grande do Sul visando à progressão dos treinamentos para atividades de contato, com vistas ao reinício do Campeonato Brasileiro, previsto para 09 de agosto. Por uma questão de proximidade com o Rio Grande do Sul, a praça definida será ao sul do Estado de Santa Catarina, no município de Criciúma.
Reiteramos o entendimento de que a decisão do governo do Rio Grande do Sul é legítima, porém, o Grêmio defende uma conduta de enfrentamento reconhecida pela eficiência de procedimentos que tem mantido a integridade física de seus atletas e colaboradores, respeitando todas as determinações das autoridades públicas e de saúde, mas sobretudo acreditando que o futebol precisa também sobreviver ao momento, que é difícil a todos os segmentos da sociedade.