Léo Moura chegou ao Rio Grande do Sul no começo da temporada de 2017. Com 38 anos, já havia vivido muito no futebol, passado por Botafogo, Vasco, Fluminense, Flamengo, São Paulo, Palmeiras e Santa Cruz. Era um jogador rodado, mas encontrou algo inusitado em Porto Alegre: o clássico Gre-Nal. Uma sensação diferente, como ele confidenciou durante a live Papo Gre-Nal, no Instagram de GaúchaZH, na noite desta quarta-feira (5).
— Curioso que eu estava conversando com um amigo, e ele me perguntou sobre os clássicos. Quando cheguei a Porto Alegre, eu não tinha noção de como o jogo mexia com os jogadores, com os torcedores e com a cidade. Só fui entender depois que vesti a camiseta. É de outro planeta, diferente de tudo. Olha que já joguei muitos clássicos — afirmou.
Depois de jogar na Índia, pelo Metropolitano e fazer uma boa temporada pelo Santa Cruz em 2016, o lateral voltou a atuar em um grande clube do Brasil quando chegou ao Grêmio. Sem nunca ter sido treinado por Renato Portaluppi, Léo chegou a Porto Alegre pelas mãos de Valdir Espinosa, à época coordenador técnico do Tricolor.
— Em 2016, tive o contato do Espinosa. Minha chegada no Grêmio se deve muito a ele. Nunca tinha conversado com o Renato. Em um jogo do Zico de final de ano, o Renato falou comigo e disse que queria me levar para o Sul. Foi um momento de muita felicidade, foi ótimo voltar a atuar em um dos grandes do Brasil. Foram três anos de muita alegria e sucesso — detalhou.
O lateral, atualmente defendendo o Botafogo-PB, fez elogios ao ambiente dentro do vestiário do Grêmio. Para ele, o Tricolor vive um bom momento também por isso.
— Costumo falar que eu peguei um ambiente que eu nunca vivi em outro clube. Funcionários, jogadores, comissão técnica. O ambiente era sensacional, então nos deixava muito tranquilos para jogar e fazer tudo certo. Todo mundo rema para o mesmo lugar, isso faz com que o Grêmio seja um clube tão vencedor — concluiu.