Quase cinco anos separam Hugo de León de Renato Portaluppi. Se hoje a diferença de idade parece imperceptível, em 1983 ela saltava aos olhos. Quem relembrou a relação entre os dois foi o próprio uruguaio, atração do Papo Gre-Nal, no Instagram de GaúchaZH.
No ano em que o Grêmio conquistou sua inédita Libertadores e o Mundial de Clubes, o zagueiro uruguaio tinha 25 anos, mas completava sua terceira temporada no Estádio Olímpico e, antes, já havia sido multicampeão com o Nacional-URU. Já o camisa 7 era apenas um menino entre 20 e 21 anos que se recém estava se firmando como titular da equipe.
— Eu tinha muita sintonia com todos os jovens. Eu era aquele que já estava um degrau acima, mas eu queria empurrar eles para cima. Eu tive uma sintonia muito grande, de conselhos, e também de confiança para que eles demonstrassem a qualidade que eles tinham dentro do clube. A relação era de respeito e de um colega que queria que eles crescessem — contou ele.
Depois de se mudar de vez para Porto Alegre em janeiro do ano passado, De León consegue acompanhar mais de perto os jogos do Tricolor e, consequentemente, o trabalho do ex-companheiro como treinador.
— Primeiro como torcedor, ficamos muito felizes. Depois como companheiros, o título máximo foi referendado por gols dele. É um gremista que teve o maior título e a possibilidade dentro do clube de marcar uma nova era. Ele está marcando uma nova era dentro da Arena. É espetacular o que ele está fazendo — sentenciou o uruguaio.
Em sua terceira passagem como treinador gremista, desde 2016, Renato conquistou Copa do Brasil, Libertadores e Recopa Sul-Americana, além de dois Gauchões.