Em 1983, o Grêmio, de forma pioneira, sagrava-se campeão mundial ao derrotar o Hamburgo-ALE. Quem legitimou esta conquista, entregando as faixas de campeão do mundo, numa atitude de grandeza e reconhecimento, foi o tradicional rival, que no mesmo Gre-Nal recebeu as faixas de campeão gaúcho.
Nunca mais se falou no assunto do título tricolor, até o Inter, com todo o merecimento, também ter sido campeão do mundo. Algumas pessoas, esquecidas ou tentando fazer crescer uma inferioridade visível, começaram a dizer que a conquista gremista não era mundial. Repetiram uma mentira várias vezes, para ver se tornavam verdade. Obviamente, não colou.
O Santos de Pelé, o Flamengo de Zico, o São Paulo de Raí, o Grêmio de Renato não eram campeões, mas o Inter de Gabiru era. Passaram a ser ridicularizados os que assim agiam. E, particularmente, nem me importo se os títulos foram oficializados, pois o que vale é dentro do campo, ainda mais legitimado pela entrega das faixas.
"Time grande não cai"
Isso tornou-se divertido como sempre. Mas cada um com sua grandeza. Na realidade, quando alguém faz esta afirmativa que damos risadas, equiparo a uma outra afirmativa por demais engraçada, que foi muito difundida aqui no Sul: time grande não cai. Ambas têm o mesmo sentido: divertir as pessoas.