Fui modesto quando comparei o nosso tradicional rival, pelo que lia e ouvia na mídia, ao Liverpool. Confesso a minha perplexidade com o que veio depois disso, quando percebi que, em sua última atuação, estava sendo comparado aos mais poderosos times do futebol mundial. Ou seja, o Liverpool atual é até pouco.
E, certamente, não importava quem tivesse sido o adversário desta última partida. Começo a me sentir aterrorizado diante do que teremos pela frente no clássico da Libertadores, na próxima quinta-feira (12).
Brincadeiras à parte, respeito a grandeza do Inter e seus numerosos torcedores. No entanto, penso que é muito cedo para uma afirmação definitiva como esta que estão oferecendo ao público em geral. Clássico é capaz de apresentar qualquer resultado. O rival pode vencer o Grêmio, reconheço, embora não o venha fazendo nos últimos anos.
Mas daí a decretar nosso adversário como a oitava maravilha do mundo, sem que tenha, a meu juízo, enfrentado e vencido uma equipe mais forte, vai uma distância muito grande. Estão fazendo terrorismo conosco gremistas.
Questão de sobrevivência...
Espero que nosso técnico Renato esteja vendo, lendo e ouvindo todos estas loas que são destinadas ao nosso rival e se prepare para o clássico com toda a cautela necessária. Precisamos sobreviver no grupo da Libertadores. Afinal, classificam-se dois clubes — e, pelo visto, uma das vagas já está definida.