O Grêmio e o esporte nacional estão de luto. Morreu Valdir Espinosa, lateral-direito tricolor no final da década de 1960 e também 1970. Após ser atleta, veio a ser treinador gremista. Pode-se dizer que há o Grêmio, no aspecto futebol, antes e depois de Espinosa.
Foi um excelente jogador. Participou, muito jovem, do Gre-Nal da inauguração do Beira-Rio e foi um dos poucos que não foram expulsos naquele clássico tumultuado. Ao deixar o Tricolor, foi ser atleta e depois técnico do Esportivo de Bento Gonçalves, sendo o responsável pela vinda de Renato para o Grêmio.
Como treinador tricolor, foi o primeiro campeão da Libertadores e, no mesmo ano, campeão mundial. Trabalhou mais de uma vez no Grêmio, sendo muito querido pela nação tricolor. Deixou também seu nome gravado na história do Botafogo, onde estava trabalhando, atualmente, ao retirar o time carioca de uma dezena de anos sem títulos e sagrar-se campeão.
Atingiu nossos corações
Na verdade, laborou em muitos outros clubes e, por isso, sempre muito querido por todos, fica registrado o luto nacional pelo seu passamento. Não poderia esquecer também que fez brilhante trabalho fora do país, principalmente no Paraguai.
Enfim, foi uma morte prematura, que atinge os corações de todos nós pelo ser humano que foi e pelo excelente profissional em todos os lugares que passou.
Que descanse em paz, campeão Espinosa.