Se dizendo feliz por ter sido convocado para defender a Argentina nos amistosos contra Brasil e Uruguai, em 15 e 19 de novembro, o zagueiro Walter Kannemann concedeu entrevista após o primeiro treino do Grêmio desta quinta (31) e projetou o Gre-Nal 422. Com o Tricolor no G-6 após a vitória sobre o Vasco, o defensor trata o clássico com normalidade.
— Vale os mesmos três pontos. Claro que é um clássico e é um jogo diferente. Mas creio que o Grêmio tenta jogar da mesma forma em todas as partidas. Sendo clássico ou não, sendo Brasileirão ou Libertadores — afirmou.
O Gre-Nal vale a possibilidade de se distanciar de um dos adversários na disputa por vagas na Libertadores de 2020. Falando sobre as declarações de Renato, que bancou os gremistas na competição continental do ano que vem, Kannemann desconversou.
—Normalmente, eu não sou de falar as coisas dessa forma. Garanto que vamos lutar. A resposta será dada dentro de campo. Assim como foi contra Botafogo e Vasco, vamos tentar ganhar do Inter também — projetou.
Evitando polêmicas, o zagueiro não quis comentar sobre as brincadeiras do torcedor gremista que, ainda nas finais do Gauchão, falou que o argentino havia colocado Paolo Guerrero no bolso durante os confrontos que resultaram no título estadual ao Tricolor.
— Não olho o que o torcedor diz. Vou enfrentar um grande time e um grande jogador. Sempre disse isso. Vou tentar focar no meu trabalho e buscar a vitória — ressaltou.
Ao lado de Kannemann, o também zagueiro e argentino Victor Cuesta também vive boa fase. Questionado sobre a rivalidade entre os dois, o atleta tricolor destacou que o que importa é a visibilidade que o futebol dos hermanos está ganhando.
—Só enfrentei ele aqui, nunca joguei contra ele na Argentina. É uma disputa boa. Isso é ótimo para o futebol argentino. Ter dois bons zagueiros no Brasil, onde o nível é alto e se tem ótimos jogadores. Eu penso somente nisso, em fazer o meu trabalho — comentou.