Após outra boa atuação, e com gol na vitória contra o Cruzeiro, Diego Tardelli está afirmado como titular do ataque do Grêmio. No próximo domingo (15), contra o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, ele será escalado novamente como centroavante na Arena. Depois do período de instabilidade, o jogador está comemorando a boa fase. Na tarde de quinta-feira (12), assim que terminou o treinamento no CT Luiz Carvalho, ele falou sobre o novo momento:
— Agora eu me sinto um pouco mais à vontade, me sinto do jeito que gostaria de estar desde o começo do ano, no nível dos demais jogadores. Chegou o momento de mostrar tudo o que o Grêmio espera de mim. Domingo terei mais uma oportunidade para me firmar na equipe. Estou fazendo as coisas corretas dentro e fora de campo, então as coisas dependem de mim para confirmar o bom momento.
Em mais de uma oportunidade, Tardelli deixou claro que gosta de se movimentar em campo, sair da área, e também atuar em outras posições. Mas a chance surgiu como centroavante, e ele revelou como tem sido as conversas com Renato Portaluppi sobre o posicionamento:
— A gente conversa sobre a maneira que ele (Renato) quer que eu jogue. Eu não tenho essa característica de ficar fixo na área, de fazer o pivô, mas eu estou me esforçando, ficando na área. Claro que muitas vezes não estou ali, mas aí o Everton também pode aparecer na minha posição. O Renato quer que eu fique mais dentro da área mesmo, e também não é novidade, já joguei outras vezes assim.
Na parte final da entrevista, o atacante falou sobre a possibilidade de retornar para a China. Em julho deste ano, ele teve proposta para jogar no Beijing Guoan, e explicou o motivo de ter recusado o convite:
— Eu não estava em um momento feliz e não estava conseguindo jogar. Eu pensei sim em voltar para a China, mas acabei recusando a proposta porque não queria deixar para trás a oportunidade que estava tendo aqui no Brasil. Quero fazer história no Grêmio, quero fazer meu nome aqui. Então por isso recusei a proposta. Valeu a pena ter ficado, minha família também foi fundamental para a permanência.