No jogo de ida das quartas de final da Libertadores, o Grêmio saiu em desvantagem. Mesmo jogando na Arena, a equipe foi derrotada pelo Palmeiras por 1 a 0. Com isso, o time de Renato Portaluppi precisará vencer no Pacaembu, na próxima terça-feira (27), marcando, no mínimo, dois gols, ou devolver o placar para levar a decisão aos pênaltis.
Para reverter o resultado negativo da Arena, além, obviamente, do desempenho dentro de campo, é preciso acreditar. Tanto por parte dos jogadores, quanto da torcida. Na história, o clube deu amostras de viradas e vitórias fora de casa, como deverá ser em São Paulo.
— Até o fim do jogo da próxima terça, a palavra "favorito" está eliminada do meu vocabulário. Não me interessa quem seja. Que seria um confronto difícil, sabíamos desde o início. O resultado do primeiro jogo não me abateu. Não foi absurdo, como não é absurdo pensar numa vitória nossa em São Paulo. Estamos no intervalo de um jogo de 180 minutos. Quais são nossas chances? Maiores do que em muitos outros episódios da história do Grêmio em que saímos vitoriosos — destaca Humberto Gessinger, músico e ilustre torcedor gremista.
A tarefa, no entanto, não é fácil. O Palmeiras tem uma das melhores defesas do Brasileirão — 10 gols sofridos em 15 jogos — e não foi vazado como mandante na Libertadores. Se isso prosseguir, estará classificado para as semifinais do torneio continental.
— Acho que o Grêmio tem mais chances do que o Inter, porque o time do Palmeiras é um pouco inferior ao do Flamengo. A vida do Grêmio é difícil também, mas acho que pode achar um gol logo no início e as coisas melhorarem. Mas a situação é bem complicada. Se botar meu dinheiro, seria na classificação do Flamengo e na do Grêmio, mais por paixão mesmo. Sendo bem realista, as coisas se complicaram. O Felipão amarra jogo e, quando quer, ele dificulta a vida em mata-mata. Foi um resultado muito ruim em casa. Se tivesse empatado, estaria mais tranquilo, mas a derrota é terrível — lamenta Duda Garbi, comunicador das rádios Gaúcha e Atlântida. — Dá para acreditar porque é futebol. Se o Grêmio acha um gol, muda tudo. Tem que fazer gol antes — salienta.
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