Nada poderia ter deixado o torcedor gremista mais feliz do que a vitória diante do forte Palmeiras, fora de casa e em desvantagem. Definitivamente, para quem ainda duvidava, o Grêmio é um clube copeiro, e o próprio treinador palmeirense Felipão reconheceu isso ao final da partida. É algo que está na índole do clube, no DNA daquela camisa gloriosa e imortal.
Se o clube é assim, isso é feito pelas pessoas que o dirigem e que lá trabalham. Nós, torcedores, assistimos aos jogos dos nossos lugares no estádio. Como todos, temos nossas opiniões sobre futebol. Muitas vezes, divergimos da escalação, da forma de jogar ou da esquematização tática. No entanto, este jogo contra o Palmeiras nos proporcionou uma lição de humildade e de reconhecimento de um trabalho bem feito.
Quem de nós teria escalado Rômulo no lugar de Maicon? Pois Renato o escalou e mostrou que estava certo. Rômulo foi um gigante em campo. Não é um craque de bola, mas demonstrou a característica dos vencedores, a garra dos lutadores, confirmando o acerto do técnico em lançá-lo.
As certezas de Renato
Podemos, claro, ter nossas opiniões, mas temos de entender que quem trabalha diariamente com os atletas — no caso, Renato — tem muito mais condições de tomar decisões apropriadas do que os que estão à distância e somente assistem jogos. Isso não transforma o técnico em todo poderoso, alguém que jamais vai errar, mas lhe dá condições de avaliação melhores do que as nossas.
Logicamente, junto a tudo isso, estão a história do clube, a trajetória dos atletas, a capacidade da direção e a força da camisa imortal. Escrevi que era Libertadores ou morte. O Imortal venceu.