Acompanhei, mesmo à distância, o segundo jogo-treino do Grêmio, desta vez contra o Criciúma. Pelas notícias que pude tomar conhecimento, o trabalho coletivo foi superior àquele do primeiro treino (derrota para o São José). A vitória obtida, confesso que não interessa muito, mas sempre é bom vencer em qualquer circunstância.
Fiz um exame do que será, se mantida a escalação utilizada, da esquematização tática do time. Não me sinto capaz de adentrar a detalhes próprios de quem tem os olhos voltados e focados para as atividades diárias. No entanto, quero mais uma vez ressaltar que o time que treinou e venceu o Criciúma me parece com pouca consistência defensiva, sem acrescentar força poderosa ao ataque, pelas características dos atletas.
Foram dois volantes, sendo um deles Matheus Henrique com forte movimentação e chegada à frente. Com Maicon a seu lado, ambos saem do lugar. Os demais que compuseram o time, do meio para frente, me parecem ter pouca capacidade de marcação. Podem até povoar o meio-campo e virem a ajudar, mas não têm a marcação como característica.
Equipe equilibrada
Como tenho dito, creio que Renato sabe o que está fazendo, convive diariamente com seus atletas e tem capacidade de aproveitá-los da melhor forma possível. Mas não posso deixar de externar minha preocupação, apesar de confiar em nosso técnico. Na condição de torcedor, quero sempre ver o Grêmio vencer. E a segurança defensiva faz parte de um time vencedor. Obviamente que uma equipe equilibrada entre seus setores é o ideal.