O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, não escondeu a indignação com a nova infração cometida pelo técnico do River Plate, Marcelo Gallardo na Copa Libertadores. No empate com o Alianza Lima, na última quarta (6), o treinador argentino, que estava suspenso, novamente entrou em contato com o seu auxiliar durante o jogo, de forma irregular, a exemplo do que havia ocorrido na semifinal de 2018, contra o time gremista.
— Quem tinha que se manifestar decentemente é a Conmebol. Há uma cultura de afronta às regras do campeonato. Todo mundo se coloca ao abrigo do regulamento. Lá em Rosário (contra o Rosário Central), estávamos todos preocupados em saber se estávamos respeitando as regras sobre as faixas da torcida. Não queríamos levar multa, dessa indústria da multa da Conmebol — protestou o presidente gremista.
Romildo Bolzan ainda cobrou uma definição da entidade sobre o episódio.
— Acho que a maior coisa que tem que ser dita aqui é que a Conmebol tome atitude e faça valer a sua autoridade. Isso é um deboche, uma afronta, uma excrescência e revela um comportamento antidesportivo. Ninguém faz isso sozinho. Isso está enraizado na cultura do clube. Deveria ser punido. É uma prática antidesportiva cultural e está chegando ao ponto de ficar nefasta. A Conmebol que tome atitude ou vai ficar desmoralizada — finalizou o dirigente.
