Marcelo Gallardo terminou 2018 envolvido em polêmica na Libertadores e abre a edição 2019 em outra. Na estreia do River Plate na competição, o treinador, que está suspenso por quatro jogos, observava o jogo contra o Alianza em um dos camarotes do Estádio Nacional de Lima. Com ele, estavam um segurança, o analista de desempenho Nahuel Hidalgo e o gerente de futebol Mariano Barnao. Durante o segundo tempo, quando o time perdia por 1 a 0, a transmissão de TV flagrou o segurança passando um rádio comunicador para Hidalgo. O analista de desempenho cobriu a boca e passou uma mensagem. Minutos depois, o auxiliar, Matías Biscay, que estava ocupando o lugar de Gallardo no banco, providenciou as trocas de Lucas Pratto por Matías Suárez e de Quintero por Cristian Ferreira.
E essas substituições acabaram sendo determinantes. Pois já nos acréscimos, o jovem Cristian Ferreira, em uma belíssima cobrança de falta, marcou o gol de empate.
A exemplo do que ocorreu no jogo contra o Grêmio na Arena, durante as semifinais da Libertadores, no ano passado, Gallardo desrespeitou a sua punição. O artigo 76.1 da competição diz que em caso de suspensão, o treinador "não pode ingressar no vestiário, túnel, banco ou área técnica, antes ou durante a partida, nem poderá, através de equipamento, se comunicar com sua equipe".
Mesmo que ele não tenha manuseado o rádio comunicador, a simples presença do aparelho no camarote já serve como elemento para nova polêmica. E ao que parece, Marcelo Gallardo e o River Plate não estão preocupados com novas punições. Pois já estão acostumados a peitar a Conmebol.