Antes da estreia na Libertadores, contra o Rosario Central, o presidente do Grêmio manteve a tranquilidade habitual. Romildo Bolzan Júnior passou a manhã conversando com dirigentes do clube na recepção do Hotel Pullman, na cidade argentina.
Na pauta, a preparação do time para o jogo desta noite e a boa situação administrativa do clube. Antes do deslocamento para o Gigante de Arroyito, Romildo atendeu GaúchaZH para falar sobre a tão aguarda primeira partida na edição de 2019 da Libertadores.
Depois do título de 2017 e das semifinal em 2018, como chega o Grêmio em 2019 à Libertadores?
É um começo bastante complicado, porque vamos enfrentar um adversário ferido. Eles precisam mudar o foco. É um jogo de muito cuidado, mas estamos preparados e não nos assustamos. E esta questão da euforia e dos elogios nós sabemos lidar. Temos a sintonia emocional, mantivemos a base e agregamos valor ao elenco. O Grêmio entra nesta Libertadores com muita força.
O time está bem escalado para hoje?
Conversei com o Renato. Ele tem tudo muito claro, conheço o time que vai jogar. Estamos bem.
Depois da venda do Tetê, a situação financeira do Grêmio está tranquila?
A situação está muito boa. O Conselho de Administração já fez a destinação dos recursos. Vamos quitar os compromissos bancários de 2019. Vamos ter pequenos compromissos com bancos em 2020. Vai nos favorecer muito o fluxo de caixa. Com cerca de R$ 2,5 milhões vamos melhorar as categorias de base em Eldorado. Além disso, com a nova divisão de cotas de TV, com a entrada de recursos mais relevantes apenas no segundo semestre, vamos poder utilizar alguma coisa agora.
Isso significa que se o Manchester City quiser comprar o Everton, vai ter que pagar mais?
Vamos ter mais barganha. Poderemos dizer ao time que quiser adquirir que dá para fazer negócio, mas com o nosso preço. Ficamos mais fortes. Mas claro que, em determinadas situações, tem que ver também o interesse do jogador.