Definitivamente convertido em zagueiro em 2019, em uma decisão tomada em consenso com o técnico Renato Portaluppi, Marcelo Oliveira tem como meta reverter a desconfiança da torcida do Grêmio, habituada ao nível de excelência alcançado por Geromel e Kannemann, titulares indiscutíveis.
Um fator é considerado por Marcelo como decisivo para melhorar sua performance. Nas vezes anteriores em que foi utilizado na zaga, tratava-se de uma situação emergencial provocada por suspensão ou lesão do titular. Agora, ele ganha tempo para adaptar-se melhor ao setor.
— A diferença é que começo a temporada definido nessa posição. Na zaga, muda posicionamento. Sempre tive noção, mas, ali, é fundamental estar sempre bem posicionado — destaca.
Nos jogos finais do Brasileirão 2018, Marcelo Oliveira precisou preencher a lacuna aberta com a convocação de Kannemann pela seleção argentina. Atuou ao lado de Geromel na derrota por 2 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, e na vitória pelo mesmo placar frente a Chapecoense, na Arena.
— Sempre que Renato precisou de mim na zaga, dei resposta positiva. Agora, vou poder treinar e aperfeiçoar o que é necessário. No futebol, sempre tem que crescer— avalia.
Dos nove jogos da equipe alternativa em 2018, Marcelo Oliveira participou de sete. Apenas em dois deles atuou como zagueiro. Ainda assim, já estava decidido que trocaria de posição nesta temporada.
— Há muitos anos que tenho isso comigo. Sabia que o momento iria chegar. Mas não dependia só de mim. Se aconteceu agora, é porque todos quiseram assim. É uma nova etapa da minha vida que se inicia — comemora o jogador, contratado em 2015.