Todas as pessoas que conheço são favoráveis quanto a existência do VAR, árbitro de vídeo, para dirimir questões que fogem ao olho humano em face da rapidez e da dificuldade de uma jogada. Algumas, inclusive, têm ressalvas ao funcionamento do VAR. Por óbvio, o objetivo é ajudar o árbitro a tomar decisões, em nome da clareza e da justiça.
Por vários motivos a Copa do Brasil é a competição mais importante do atual futebol brasileiro. Isso porque a CBF se encarregou de desmoralizar e contaminar aquela que deveria ser a mais importante, no caso o Campeonato Brasileiro. As razões são sobejamente conhecidas. O prêmio para que vence a Copa é muito superior a todos os outros. Possui interesse de todos os clubes que a disputam, na medida em que é atraente para o público.
O sistema mata-mata possibilita que haja uma final competitiva, como a que vimos na quarta-feira. Todos os clubes grandes preservam jogadores para jogarem a Copa.
O título leva à Libertadores. Pois, essa competição de premio milionário foi decidida pela arbitragem, ou pela péssima arbitragem. E isso que contava com o tal VAR. As decisões adotadas foram equivocadas. E não se trata de prejudicar este ou aquele time, mas de arbitragem incompetente. Se o objetivo foi de retirar do árbitro, por questões de falha humana, as decisões finais, dividindo-as com a televisão, neste caso específico, não atingiu o resultado esperado.
Foi um fracasso o uso do VAR. Mas, isso se deveu, justamente a falha humana do próprio árbitro que não soube adotar as decisões corretas, que a televisão estava mostrando. E, ainda assim houve polêmica. O VAR necessita ser amadurecido, treinado, não pode ser aleatoriamente aplicado. Veio para colaborar e deve ser utilizado neste sentido.