A direção do Grêmio busca mais detalhes, como relatos, fotos e imagens da confusão generalizada na zona de vestiários do estádio Beira-Rio, após o clássico Gre-Nal 417, para se manifestar ou não junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e CBF. O motivo é a súmula do árbitro Péricles Bassols Cortez ter apenas apontado Maicon e Renato, como causadores das discussões que quase geraram uma pancadaria entre jogadores, dirigentes e funcionários dos dois clubes.
Depois do jogo, em entrevista coletiva, o presidente gremista Romildo Bolzan Júnior se manifestou sobre os fatos.
— Se tem uma coisa na cultura das nossas relações com os adversários é a ética. Isso implica em guardar situações feitas na intimidade e no respeito. Aqui foi alertado uma situação em que o Grêmio pediu respeito. O fato que aconteceu fica pelo momento. Se alguém quiser dizer que participou, coloque. Mas hoje o Grêmio foi desrespeitado. A situação de urbanidade deve imperar. Recebi recado que os jogadores tiveram participação, pessoas que provocaram. Essas coisas devem ser evitadas — disse o presidente.
No final da noite, Romildo voltou a se manifestar por redes sociais e reiterou a necessidade de se preservar a boa relação entre os clubes.
— Apesar do acirramento de ânimos após o clássico, a preservação das relações institucionais no âmbito do futebol faz parte da vida de um grande clube como o Grêmio. Continuamos firmes e competitivos. Divisando nosso futuro no Brasileiro e na Libertadores
Já na manhã desta segunda-feira (10), em rápido contato com a reportagem de GaúchaZH, Romildo foi sucinto ao comentar a súmula do árbitro e sobre possíveis providências que o clube venha adotar.
— Vou aprofundar isso com informações mais precisas - disse o mandatário gremista ao ser questionado se o clube irá se manifestar ao STJD e a CBF sobre os episódios do domingo.