Renato diz ter "na cabeça" o time para a decisão de quarta-feira, contra o Flamengo, no Maracanã. Ao que tudo indica, a escalação para o jogo que vale vaga nas semifinais da Copa do Brasil terá Bruno Cortez de volta à lateral-esquerda e André como centroavante. Rumores apontam para a entrada de Jailson no lugar de Cícero, alternativa que ofereceria mais segurança defensiva.
Desde a vitória por 4 a 0 contra o Vitória, domingo, pelo Brasileirão, alguns nomes passaram a entrar nas rodas de discussão como merecedores de chances no time titulares. Tudo a partir de algumas atuações abaixo do esperado daqueles jogadores que, na cabeça de Renato, sempre tiveram posição cativa. Confira quem pode estar ganhando pontos com o treinador e pede passagem para entrar no time.
Leonardo - Do ponto de vista técnico, não há como compará-lo com o titular Léo Moura. É inegável, contudo, que superada a insegurança que marcou suas primeiras atuações pelo Grêmio, em 2017, o lateral-direito melhorou muito sua capacidade de apoio. A assistência para Douglas, no primeiro gol contra o Vitória, não foi a primeira. E foi feita com o pé esquerdo. Como tem apenas 22 anos, consegue atuar por 90 minutos, algo que Léo Moura nem sempre consegue.
Jailson - Na sexta-feira, quando ainda havia a chance de ser escalado como zagueiro, no lugar de Bressan, Jailson avisou que não pretende deixar de ser volante. E foi nessa função que foi eleito um dos melhores em campo domingo. À vontade, Jailson não se limitou a marcar. Fez passes curtos e longos e ainda ousou no chute, sendo premiado com um bonito gol. Para boa parte da torcida, sua presença no lugar de Cícero daria mais liberdade de movimentos a Maicon.
Douglas - Contra o Vitória, fez sua melhor partida depois da parada de 15 meses forçada por duas cirurgias no joelho esquerdo. O gol foi o ponto alto, mas Douglas também obteve destaque pela precisão dos passes. Ainda que necessite de melhor ritmo de jogo, sua visão de jogo segue privilegiada. Ainda que lhe falte a rapidez de jogadores mais jovens, Douglas consegue acelerar o ritmo do jogo pela rápida distribuição da bola.
Jael - Desta vez, não houve gol, nem assistência para que outro jogador marcasse, como havia ocorrido nos 2 a 0 contra o Flamengo. Ainda assim, os torcedores presentes à Arena não passaram indiferentes ao envolvimento de Jael. Constante preocupação para os zagueiros do Vitória, com movimentos centralizados ou pelos lados do campo, ele foi parado muitas vezes com faltas. Parece mais adaptado ao estilo de jogo do time.