Que me desculpem os plantões esportivos das emissoras de rádio e TV, os números pouco me interessam nessa altura da vida.
Pra quem já viu o Grêmio pragmático de Felipão nos anos 1990, viu o Grêmio de Tite reinventando o 3-5-2 no início do século, ouviu muitas histórias do Grêmio Show de Otacílio Gonçalves, no final dos anos 1980... Como deixar de fora o Tricolor campeão do Mundo e da América em 1983?
Não vi, mas guardo no fundo do meu gremismo o que me contaram de Gessi, Airton Pavilhão, do querido Milton kuelle (dito pelo meu pai, um dos maiores que viu jogar) e respeito profundamente o que representou Luís Carvalho e Eurico Lara, entre outros ídolos da história gremista.
Amigos, nada de comparações, em absoluto. O que vivemos hoje são tempos de encantamento, regozijo e deleite. Com um futebol de encher os olhos e a alma, o meu querido tricolor tem feito das quintas e segundas-feiras os dias mais leves da semana.
O que mais me impressiona nisso tudo é que não sou só eu (gremista fanático) que vivo dias de êxtase. Basta ligar a TV nos canais do centro do país para escutar: “O Grêmio está jogando o melhor futebol do Brasil”, “Esse Grêmio é quase imbatível” e por aí vai!
E os mais antigos, o que dizem? A mesma coisa... “Nunca vi o Grêmio jogar assim...”, “Olha, não me lembro de um time tão bom do Grêmio”.
De Grohe e seus fiéis escudeiros Geromel e Kannemann, passando pela dupla de volantes de uma qualidade absurda como Maicon e Arthur, até chegar a Luan e a Everton, esse Grêmio só me enche de alegria e orgulho.
Gente, tempo de desfrutar, de levar os mais velhos ao estádio mais uma vez, de carregar os pequenos pela mão para poderem contar lá na frente que eles também estiveram no estádio para ver o time deles encantar.
Não sei quando isso vai terminar. Como disse no começo, “não quero saber de números”, quero só viver, aproveitar e guardar, no fundo do meu coração, o Grêmio que jamais esquecerei.