A derrota para o Botafogo, na tarde deste sábado (28), no Rio de Janeiro, não era muito difícil de prever, depois que saiu a escalação oficial do Grêmio. No time suplente, vários bons nomes, como André, Michel, este o melhor do time, na minha modesta avaliação, além do titular Luan, que não estava nas suas melhores tardes, aliás. Mas, voltando ao começo do texto: a derrota não era muito difícil de prever pelo simples fato de que o time que foi a campo, pouco, ou quase nunca, joga junto.
Somado a isso, o time pegou um adversário completo, motivado e que mostra uma boa organização em campo, embora eu não ache o Botafogo nada demais. Mas, é atual campeão carioca, merece respeito e dominou o Grêmio durante boa parte do jogo.
Além da falta de entrosamento, e muito também por ela, o time reserva não tem uma das principais características do principal: o intenso toque de bola,e a posse de bola predominante. Além, é claro, de que alguns reservas estão muito, mas muito abaixo dos titulares, caso de Bressan, que teve mais uma atuação mediada para ruim ontem, e principalmente, Marcelo Oliveira. Aliás, o jogo de ontem me fez dar graças a Deus pela chegada de Cortez, em 2017...
Sobre a escalação de reservas, tema que volta e meia é tema de (chatos) debates, não vejo outro caminho que Renato pudesse seguir. Daqui 48 horas, o time pega o Cerro, em um jogo fundamental, e difícil, pela Libertadores. No dia seis de maio, tem o Santos, pelo Brasileirão. Três dias depois, o jogo de volta contra o Goiás. Mais três dias, o Gre-Nal. E por aí vai. O jogo deste sábado foi o escolhido para arriscar uma escalação de reservas. E os pontos são recuperáveis, mais adiante. Agora, qualquer tropeço contra o Cerro, por exemplo, é bem mais difícil de recuperar.