O tom do Grêmio depois de perder para o Cruzeiro-RS na estreia dos titulares ainda não é de desespero — ainda que o time tenha somado apenas um ponto em cinco jogos no Gauchão. Para o presidente Romildo Bolzan Júnior, há uma certa preocupação, mas não uma pressão sobre o clube.
— Não tenho essa impressão ainda (de que o clube está pressionado). São seis jogos que restam, a tabela é meio a meio, três em casa e três fora, um deles em Porto Alegre. Não vejo essa pressão ainda, vejo uma preocupação natural. Foram duas situações: buscar uma situação, que não aconteceu, mas virá, de resultado no Gauchão. E segundo, era um apronto para o jogo contra o Independiente, que é o mais importante que temos a disputar. O mais importante, o mais premente, é a Recopa Sul-Americana. Depois vem o desafio da classificação no Gauchão — explicou o dirigente.
Romildo afirmou ainda que os maus resultados não alteram o planejamento da direção na busca por reforços.
— Os negócios que o Grêmio está tentando estão em andamento. Fizemos a consulta sobre o André, e o preço foi aquele. O Grêmio está fora. Dentro daquela posição que o Sport manifestou, o Grêmio não tem intenção de fazer a aquisição. Vamos ver se tem o desfecho na situação do Gonzalo Carneiro. Sinceramente, não é uma questão de pressa. Há necessidade, mas pressa não é o mais importante. É mais fácil ter paciência e acertar no diagnóstico do que ter pressa e errar — completou.
Nesta semana, o clube encaminhou a chegada do meia-atacante Maicosuel, que chega por empréstimo junto ao São Paulo até o fim do ano.