Com a negociação de Arthur para o Barcelona, o Grêmio alcançou uma marca significativa desde o início do ano passado: R$ 165 milhões em vendas de jogadores formados pelas suas categorias de base. A saída do volante para o futebol espanhol garante boa parte deste valor.
De forma parcelada, o Barça pagará 30 milhões de euros, cerca de R$ 120 milhões. Se Arthur atingir algumas metas estabelecidas em contrato, mais 10 milhões de euros (R$ 40 milhões) serão pagos futuramente. Como o clube gaúcho tem direito a 60% deste montante, R$ 96 milhões entram nos cofres.
A saída de Pedro Rocha também rendeu bons frutos ao Grêmio. Negociado por 12 milhões de euros (R$ 45 milhões na cotação de julho do ano passado), o atacante ajudou a fechar as contas do clube em 2016 no ano passado.
Em janeiro do ano passado, outro volante também rendeu um bom lucro para o Grêmio. Com a venda de Walace para o Hamburgo, o valor da transferência ficou em cerca de 10 milhões de euros (R$ 40 milhões). Mas por ter 60% dos direitos do atleta, outros R$ 24 milhões foram para a conta do clube.
O trio é fruto da política iniciada na gestão de Fábio Koff e que ganhou ainda mais força sob o comando do presidente Romildo Bolzan Júnior . Sob o comando de Júnior Chávare, que reorganizou a categoria de base do Grêmio, os jovens do ganharam protagonismo dentro e fora de campo.