A bola é mais leve. E, por isso, pode decidir uma vaga na grande final do Mundial de Clubes, no dia 16 de dezembro, em Abu Dhabi. Isso para quem tem uma pancada forte, caso do lateral-direito gremista Edílson, é claro. Ele acredita que esses dois fatores combinados, peso e força, podem ser fundamentais na semifinal de terça-feira (12), contra os mexicanos do Pachuca, em Al Ain. E torce muito para isso, não só em cobranças de falta.
– Vou rezar muito para que a chance apareça. Se for mais de perto, melhor ainda - disse Edílson, meneando a cabeça e fazendo uma pequena careta de quem realmente adoraria uma falta na entrada da área, pouco antes do treino deste domingo (10), no Tahnoun Bin Mohammed Stadium.
A questão do goleiro Oscar Perez, de 44 anos e 1m72cm, pode interferir também. Não há como desconsiderá-la. Não tanto pelo altura, segundo Edílson. Ele entende que uma boa impulsão pode compensar a baixa estatura. O certo é que vai, sim, tentar o arremate. Mas um outro fator pode contribuir.
– A questão da mobilidade pode interferir. Meu chute é forte, a reação do goleiro tem de ser rápida – afirmou.
A questão essencial, para o lateral do Grêmio, é mais o peso da bola do que o biotipo do goleiro Oscar Perez.
– A bola é mais leve. E isso ajuda para quem bate forte, pois a trajetória fica indefinida para o goleiro – advertiu Edílson.