Depois da vitória suada do Real Madrid sobre o Al Jazira, na tarde desta quarta-feira (13), já podemos afirmar, sem sombra de dúvida: o Grêmio disputará, neste sábado (16), contra o Real, o maior jogo da história do futebol gaúcho. Evidentemente, neste espaço, eu afirmo tal coisa baseado em números e estatísticas, e não em clubismo ou fanatismo.
Este monstro chamado Real Madrid que chega para enfrentar o representante brasileiro nada mais é que o atual bicampeão da Liga dos Campeões da Europa (com o detalhe de ter vencido três das quatro competições nos últimos quatro anos), é o atual campeão do mundo (também foi campeão do mundo em 2014) e tem no seu elenco nomes excepcionais, como Marcelo, Bale e Benzema, para citar apenas três.
E claro, tem o maior jogador de futebol do mundo nos últimos tempos, Cristiano Ronaldo, cinco vezes bola de ouro, campeão da Eurocopa por Portugal, em 2016. Além disso, o Real foi eleito o clube do século XX, pela Fifa.
Pois é este clube, quase inigualável no mundo, que enfrenta o Grêmio, neste sábado, no maior jogo da história do futebol gaúcho. Obviamente, a comparação está sendo feita com o até então maior jogo da história do futebol local, Inter e Barcelona, pelo Mundial de Clubes de 2006, vencido de maneira justa pelos colorados.
Naquela época, o Barcelona não era sombra do que é hoje (embora continue sendo menor em títulos e grandeza do que o Real), e aquele time era de um Messi ainda tímido, e de um Ronaldinho Gaúcho no seu auge, mas que não conseguiu jogar seu futebol naquela final.
Enfim, grandezas e números completamente desiguais. Apenas para efeitos de comparação: até hoje, o Barça venceu cinco Ligas dos Campeões. O Real ganhou doze. O Real de hoje é gigantescamente maior do que o Barça de 2006.
O resultado de campo para sábado? É outra história, temos poucas chances. Não dá pra entrar nessa história de que "se o Al Jazira tocou pressão neles, a gente pode ganhar".
O Real virá mais alerta, mais ligado, é uma máquina de jogar futebol, enquanto o Grêmio é um bom time, organizado, mas que está sem um de seus motores, Arthur. Por enquanto, é hora de comemorar que protagonizaremos o maior jogo da história do Rio Grande do Sul.