O Grêmio aprendeu lições com as contratações de Miller Bolaños e Michael Arroyo. Devido aos problemas de indisciplina e à alegada “falta de motivação” dos dois equatorianos, a partir de agora a direção gremista fará uma investigação maior sobre o comportamento, o emocional e o histórico dos reforços estrangeiros antes de assinar contrato.
— É uma lição que serve para nós dirigentes. Esses jogadores, quando vêm de fora, têm alguma dificuldade de adaptação, de nutrição, cultura, relacionamento... Toda vez que se vai contratar, tem que se ter um histórico comportamental e educacional e se ele conhece a instituição onde vai jogar. Tem que ver esse conjunto de coisas, principalmente o aspecto emocional do jogador — revela o diretor de futebol Saul Berdichevsky.
Miller Bolanõs tem contrato com o Grêmio até fevereiro de 2019 e está emprestado ao Tijuana-MEX até junho de 2018. Porém, se os mexicanos utilizarem o atacante por 20 partidas, são obrigados a comprar os direitos federativos do atleta por US$ 5 milhões (R$ 16,6 milhões).
Já o vínculo de Michael Arroyo vai até dezembro de 2019. Contudo, o jogador pediu para não atuar mais no clube e não permanecerá para a próxima temporada. As duas partes negociam a rescisão de contrato.