Renato Portaluppi disse que os dois gols que o Grêmio sofreu no empate em 2 a 2 com o Avaí partiram de desatenções. Mesmo assim, o técnico procurou defender os reservas que entraram em campo na Ressacada. Para o treinador, a falta de experiência fez diferença nos minutos finais.
— Quando eu coloco uma equipe para a Libertadores e outra para o Brasileirão, sei o que estou fazendo. Todo mundo quer ajudar. O sucesso do Grêmio está no trabalho de todo mundo, independentemente de quem entra em campo. Por isso o Grêmio vai muito bem. Continuamos bem, digamos assim, no Brasileiro, estamos muito bem na Libertadores. É o trabalho de todo mundo para que a gente feche novamente a temporada com chave de ouro — argumentou o treinador.
Renato valorizou o elenco gremista e disse que era esperado que o time tivesse dificuldades fora de casa contra um time que briga para não ser rebaixado.
— Jogamos com uma equipe diferente e enfrentamos um adversário na casa deles. O comportamento foi bom. O Paulo Victor mostrou mais uma vez a que veio. Isso nos dá uma tranquilidade maior. Cada jogador que recebe oportunidades está aproveitando. Mas só 11 podem jogar e, na Libertadores, só sete podem ir para o banco — ponderou.
Sobre as declarações do técnico do Lanús, Jorge Almirón, que disse que "não será tão complicado" vencer a Libertadores caso o time passe pelo River Plate, Renato preferiu garantir o foco no Barcelona-EQU:
— Não tenho nada para falar sobre isso. Tenho que pensar no Barcelona e passar para a próxima fase.
Os titulares do Grêmio ficaram em Porto Alegre e seguem os treinos na tarde desta segunda-feira, às 16h. O jogo contra o Barcelona-EQU é às 21h45min de quarta, e o Grêmio pode perder por até dois gols de diferença que vai à final da Libertadores pela quinta vez em sua história.
