Grêmio e Cruzeiro fizeram um confronto igual nos dois jogos. Tanto que acabou decidido nos pênaltis. Mas o Grêmio foi menos do que nos acostumamos a ver nos últimoa meses. Por isso caiu na Copa do Brasil e precisa se reagrupar e entrar em estado de alerta para manter o sonho da Libertadores.
O que faltou para o Grêmio não foi só acertar os pênaltis. Faltou ser mais eficiente no ataque, ser mais articulado do meio para a frente e faltou, muito, ser decisivo na hora em que as chances apareceram. Lucas Barrios teve a bola do jogo logo no começo do jogo no Mineirão. Convenhamos, não pode um centroavante do padrão dele em um jogo decisivo desperdiçar aquela oportunidade na área. Pedro Rocha foi o grande nome em Belo Horizonte e também o mais perigoso jogador. Luan, quando teve espaço, criou e levou perigo.
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O Grêmio deixou de matar a decisão no primeiro tempo e, numa falha individual na bola aérea, de Edilson, levou o o gol. A desvantagem veio combinada com a correção feita por Mano Menezes, que colocou Raniel no lugar de Élber, acabou com a solidão de Thiago Neves, avançou o time e quase levou no tempo regulamentar.
O Grêmio sai do Mineirão com lições. A mais óbvia é a dos pênaltis. Não pode ostentar 40% de aproveitamento no ano, conforme o levantamento de Marcos Bertoncello, plantão da Rádio Gaúcha. Mas Renato tem mais correções a fazer até o dia 13, quando encara o Botafogo na Libertadores. Alguns jogadores, como Ramiro e os laterais Edilson e Cortez estão abaixo e precisam ser recuperados. Até a Libertadores são três semanas. Tempo de sobra para reapertar os parafusos.