Trazido com muita expectativa em 2016, Bolaños jogará no Tijuana, do México, solucionando um problema que, infelizmente, apareceu para o Tricolor com a falta de vontade do equatoriano em ficar por aqui. Fará falta, sem dúvida, o Bolaños do começo de 2016, que parecia tentar se adaptar ao Rio Grande do Sul e ao Grêmio. Teve excelentes atuações, dignas do jogador diferenciado que é. Depois, nada mais. Agora, a notícia que trata do encaminhamento da venda de Pedro Rocha, acaba sendo a mais preocupante.
Sim, lembro bem que critiquei, ao lado de vários colegas da imprensa, Pedro Rocha (com justiça), quando ele perdia dezenas de gols cara a cara com o goleiro. O que ele fez? Bom profissional que é, treinou quieto, para dar a resposta em campo. E deu. Sem mimimi, sem blabla, sem discurso revoltado. Ele sabia que estava falhando em um aspecto fundamental para um atacante, foi lá e corrigiu. Nos demais fundamentos, sempre foi um belo jogador.
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Hoje, sem sombra de dúvida, fará mais falta que Bolaños. Mas, claro, é imperioso que um jogador do Grêmio fosse vendido em 2017, para equilibrar as finanças. Luan, pelo jeito, não sairá (esperemos que não esteja aí um novo caso Ronaldinho Gaúcho, que saiu de graça do clube). E, ao contrário de alguns comentaristas, não acredito que Everton ou Fernandinho tenham a mesma qualidade de Pedro Rocha para substitui-lo. Insisto nessa tese há tempos, neste espaço: ambos são jogadores de grupo, que jogam bem em um time encaixado, entrando no segundo tempo, com jogadas de velocidade.
Com a saída de Pedro, que nos brindou com uma atuação de luxo no inesquecível jogo contra o Atlético-MG, em 2016, na final da Copa do Brasil, deposito minhas expectativas em Arroyo. Deposito nele minhas esperanças. e torço muito para que consiga desempenhar seu melhor futebol no Tricolor. E que a saída de Pedro Rocha não represente um baque no conjunto do Grêmio.
