O Grêmio buscou a contratação do goleiro Matheus. Houve, conforme o repórter Adriano de Carvalho, aqui da ZH, uma reunião entre o executivo André Zanotta e o agente do jogador. Matheus manteve a palavra e o pré-contrato assinado com o Juventude e até se apresentou e treinou no Alfredo Jaconi. O goleiro confirmou a impressão que eu tinha ficado dele quando o entrevistei na semana do jogo de ida da final, de ser um sujeito correto e de excelente índole.
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Agora, a questão é por que o Grêmio deixou para procurar Matheus só agora, dois dias depois de ele ter sido campeão e eleito o melhor jogador do campeonato na votação do Craque do Gauchão da Rádio Gaúcha e da Zero Hora e no prêmio da FGF. Matheus vem tendo boas atuações ao longo de toda a competição. Cresceu ainda mais a partir dos mata-matas. Contra o Grêmio, nas semifinais, foi decisivo. Ou seja, poderia ter sido procurado bem antes. Faltou, convenhamos, agilidade para a direção gremista. Muita agilidade, diga-se de passagem.
Não bastasse a demora em contatar o goleiro, o Grêmio ainda tornou público o descrédito dos reservas que hoje estão no grupo. Bruno Grassi, que foi o Matheus do Gauchão de 2015, e Léo, promessa da base que sentiu o peso da camiseta de titular, ficaram sabendo pela imprensa que estão com a cotação em baixa na Arena. E se Grohe, por uma fatalidade, se lesionar. Com que confiança um dos reservas entrará no time? Falhou, e feio, a direção de futebol do Grêmio. Numa manhã só, perdeu três goleiros.