O zagueiro Rafael Thyere se diz mais maduro para se firmar no Grêmio de Roger Machado. Contra o Santos, na noite de hoje, fará dupla com Fred pelo segundo jogo consecutivo na defesa. Aos 23 anos, vislumbra a chance de ter sequência na equipe e se inspira nos conselhos de Geromel, que lhe recomenda simplicidade ao desarmar os adversários.
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Substituir o titular, que ainda será desfalque por mais duas semanas por lesão muscular, é uma grande responsabilidade para Thyere. Com pouco tempo para treinos, a conversa entre os colegas é importante para afinar o entrosamento.
– O Geromel aconselha a ter bastante simplicidade, confiança e segurança no que fizer em campo. Na minha opinião, ele é o melhor zagueiro do Brasil. Substituí-lo é uma honra – afirma Thyere.
Quem também aposta na simplicidade é Fred. Após desfalcar o time por seis jogos por uma lesão muscular, teve em Thyere seu quarto companheiro na zaga do Grêmio neste Brasileirão - também atuou com Geromel, Bressan e Marcelo Oliveira no setor.
– Precisamos ajudar um ao outro. Para o nosso primeiro jogo, penso que tivemos uma atuação segura. Tento passar tranquilidade ao Thyere para que nossa equipe não seja surpreendida – comenta Fred.
A principal responsabilidade da nova dupla de zaga é estancar os gols de bola aérea. Principal tormento da equipe neste ano, a jogada pelo alto é trabalhada à exaustão por Roger nos treinos. Mas, nas partidas, os erros de posicionamento se repetem. Na opinião de Thyere, a defesa do Grêmio tem de aprender a lidar com a pressão e as eventuais vaias que possam vir das arquibancadas da Arena.
– Sempre teremos pressão da torcida, independentemente de sofrer gols desta forma. Bola parada é posicionamento e concentração. Se estivermos concentrados, a bola parada não vai entrar – analisa Thyere.
Mas se tem algo que tira a concentração do zagueiro é a pronúncia errada de seu nome. Curiosamente, Thyere é um nome próprio, colocado pela mãe, Maria José, em homenagem a um familiar já falecido.
Mas, na chegada ao Grêmio, ganhou um sotaque francês, inspirado no ex-atacante Thierry Henry, por insistência do técnico Cristian Souza nas categorias de base. Agora, por recomendação da mãe, Rafael tenta consertar a pronúncia, reforçando o som da letra "e" ao repetir seu nome.
– Prefiro ser chamado de Thyere, mas pegou o "Thierry". Está difícil de tirar, mas prefiro Rafael Thyere – ensina o zagueiro.
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