Os goleiros do Grêmio já sentiram os efeitos da altitude de 2,8 mil metros de Quito. Embora o titular Marcelo Grohe seja experiente neste tipo de situação, tanto que já enfrentou a LDU no Casa Blanca em 2013, admite que a maior velocidade da bola em função da menor resistência do ar traz dificuldades extras para calcular a trajetória do chute.
– Estamos acostumados ao nível do mar, onde a gente tem um cálculo da trajetória da bola. Aqui, ela é um pouco mais pesada, mais rápida. Às vezes, a gente calcula um determinado ponto e ela passa. São estas situações que temos de ter cuidado. Adaptar 100% é difícil, mas é tentar minimizar ao máximo os erros – diz o goleiro.
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Embora a LDU enfrente uma crise pelos maus resultados na Libertadores e no Campeonato Equatoriano, Grohe alerta para os perigos do adversário desta quarta-feira. Afinal, o arremate em média e longa distância é uma das especialidades do meia Brahian Alemán, o principal nome da LDU.
– Quando se joga na altitude, as equipes que estão acostumadas à esta situação exploram muito os chutes de fora da área. A LDU tem esta característica, bons chutadores. Daí a importância de vir uma semana antes, para se adaptar à velocidade da bola em cruzamentos e chutes. Isso ajuda, é importante trabalhar no dia a dia para minimizar no dia do jogo – afirma Grohe.
O Grêmio volta a treinar na tarde desta segunda-feira no CT da seleção equatoriana em Quito. A expectativa da atividade está na presença do volante Walace e do zagueiro Fred, que são as duas únicas dúvidas de Roger Machado. Na terça, a equipe fará o reconhecimento do Estádio Casa Blanca, palco do jogo decisivo contra a LDU na quarta-feira.
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