Tirando a lesão no tornozelo de Walace, que preocupa muito na medida em que o Grêmio já não terá o suspenso Maicon em Quito, foi uma noite perfeita. O time de Roger Machado voa para a altitude com a confiança lá no alto, confirmando uma sequência de bons jogos no Gauchão.
E classificado à semifinal com folga, ancorado pela goleada de 4 a 1 sobre o Brasil-Pel. Que foi bravo. Tomou o gol logo a 2 minutos, levou outro quase ao fim do primeiro tempo, mas voltou do intervalo disposto a reagir.
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Descontou e chegou a namorar o empate, mas aí a qualidade muito superior do Grêmio prevaleceu e o placar se ampliou. Giuliano (foto acima) foi o melhor em campo, com gol, assistência e uma força na marcação ainda não vista este ano. Ele será importante para repetir, na Libertadores, o desempenho do Gauchão.
Bobô fez o seu sexto gol no campeonato. Vai disputar a artilharia. Geromel, autor do primeiro gol, novamente fez de tudo. Até enfileirou dribles curtos, como atacante. Tanto ele quanto Marcelo Grohe, que não têm substitutos, terminaram o jogo intactos. Boa notícia para Roger.
O Grêmio teve momentos de desconcentração, talvez por ter saído na frente cedo. Afrouxou um pouco a marcação alta, uma de suas premissas para praticar o seu estilo de posse de bola e pressão. Mas foi só por alguns minutos. Bastou apertar e insistir nos passes rápidos que a goleada se consumou.
A diferença de qualidade entre os dois times é como de Porto Alegre a Pelotas. Lincoln, no lugar de Douglas, e Luan, deram lançamentos por trás dos zagueiros que mereciam placas nos lances dos gols de Giuliano e Pedro Rocha. O gol do Brasil-Pel deve ficar de alerta: de nova em falha gritante na cobrança de escanteio, pelo alto.
Que venha a altitude de Quito.
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