A inscrição de Miller Bolaños não depende mais dos esforços do Grêmio. O clube, que já garantiu a carta de crédito junto ao Banrisul na última semana, espera pelo envio da garantia ao Emelec para a liberação do registro do meia-atacante de 25 anos.
O que ainda emperra a concretização do negócio é a cautela dos advogados dos dois bancos (Banrisul e o outro representante) envolvidos na negociação. Os departamentos jurídicos discutem as cláusulas do contrato que irá regular a transação desde o começo da última semana.
– Estamos esperando a discussão de cláusulas do contrato entre os bancos sobre o texto da garantia – afirmou o advogado Gabriel Vieira.
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O pedido do Emelec pela carta de crédito é algo pouco usual nas negociações entre clubes de futebol. E por isso o registro de Bolanõs tem demorado. Na venda de Rhodolfo, o Grêmio pediu a garantia ao Besiktas, que não conseguiu. Para efetuar a negociação, a direção adicionou uma multa em caso de não cumprimento do acordo e liberou o zagueiro.
Apesar de iniciar todos os procedimentos de regularização de Miller Bolaños no dia 11 de fevereiro, ainda não foi possível conseguir a inscrição. Toda a parte burocrática de documentação (CPF, RG e carteira de trabalho) já foi concluída.
O clube tinha a expectativa de que nesta quinta-feira seria liberada a carta de crédito – documento em que um banco se responsabiliza pela quitação de uma dívida ao credor. O Emelec irá sacar o valor, cerca de R$ 22 milhões, e o Grêmio irá pagar parceladamente ao Banrisul.
Se o documento não for encaminhado aos equatorianos nesta sexta-feira, a chance de que Miller Bolaños estreie contra a LDU é mínima.
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